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Chuvas e notícias negativas


O mercado financeiro aguarda ansiosamente a decisão sobre o aumento dos juros dos Estados Unidos no próximo dia 17 de setembro para reorganizar as carteiras de investimentos. Notícias dos mercados emergentes e indicadores econômicos mistos da principal economia do planeta ajudaram os índices de bolsa europeus e americanos a ficar praticamente de lado desde o meu último comentário (há duas semanas).

Foto ilustrativa: Café Editora

Confusão mesmo veio do Brasil com a presidente mandando um orçamento para aprovação no congresso com um déficit de 30 bilhões, mostrando não estar preocupada com as contas do país e desencadeando o rebaixamento da nota da dívida para o grau especulativo pela agência de risco Standard & Poor’s. Com o perdão do trocadilho, pobre população que sofrerá ainda mais com a atual administração, que muitos veem como esperança a não-conclusão do mandato. A moeda brasileira neste cenário bateu R$ 3.9061 contra o dólar-americanoajudando a empurrar o café para novas mínimas, com contribuições do clima e de fatores técnicos. O arábica em Nova Iorque fechou no pior patamar, em dólares, desde janeiro de 2014, a US$ 116.55 (considerando o segundo mês de futuros). Londres está pior, caiu para os níveis de novembro de 2013. Em minha opinião as chuvas abundantes nas regiões produtoras no Brasil desencorajaram compras no terminal, trouxeram algumas vendas de origens e com a fraqueza do Real atraíram especuladores para vender – mais ainda depois da quebra da mínima anterior. Por outro lado, os preços em reais por libra-peso se mantêm em saudáveis R$ 452.00 centavos, distante dos R$ 561.00 centavos de outubro de 2014, mas acima da média de quatro anos de R$ 367.00 centavos – um argumento indisputável dos baixistas. As perg